sexta-feira, 5 de dezembro de 2014



Bom dia meu caro
Eu continuo com pouco dinheiro
Eu continuo sem meu carro.
Tanto faz se eu vim de longe.
Moro mesmo é meu Amparo.
Que é mera coincidência
Me perdoe a indecência
Pois santo mesmo, nunca fui
Todavia, sou um Santos....
O grande Santos, do rei Pelé
Pelé o nosso rei, imperador
A herança que Deus deixou
Nosso Judas, um troféu
Que está morrendo num hotel...
Pobre Pelé, você é humano.
Mais humano do que eu
Que repito, nunca fui um santo
Todavia Santos, que vá lá
Não é o Flamengo...
Mas a cidade, a avenida
Que ao grande mar se curva aos prantos
Que não há engenharia
Nem lamento, nem encanto
E por fim,
Não há nem canto
Só um monte de lágrimas

E este poema insano.

Fotos do autor.

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